quinta-feira, 3 de abril de 2008

Primeira Divagação

Primeiro quero agradecer meu amigo Paulo, que inspirou o título deste blog.
Dito isso, ai vai a primeira "flanada":

Sobre a Verdadeira Revolução:

A verdadeira Revolução encontra-se na libertação interna e pessoal das amarras cotidianas que massacram o âmago. Nada que se realize no plano externo ao ser humano antes que este se encontre em libertinagem interior e completa pode encontrar algum resultado satisfatório.

A paz consigo mesmo permite atingir o estado em que liberdade, amor, igualdade ou qualquer outro quesito ou desejo humano possa ser alcançado e ultrapassado, de forma que os conceitos deixam de fazer sentido. Isso ocorre pois estes apenas limitam a plenitude das sensações.

Atingir a plenitude e a libertinagem passa por um processo de assimilar a realidade através da predominância do movimento e da mudança e de tudo que transcorre o tempo, sendo infinito pelo período que dura.

Um amigo uma vez me disse: "Nós somos eternos. Se não sentimos quando nascemos nem quando morremos, não temos fim"

Como diria Mr Lennon em "Tomorrow Never Knows":
"Turn off your mind
Relax
And float downstream"

O amanhã nunca sabe, porque ele simplesmente é mudança, ele flutua corrente abaixo, e o nosso papel nisso está em relaxar e desligar nossa mente de qualquer convenção ou conceito que limite nossa plenitude.

As correntes que aprisionam a mente são criadas por nós mesmos, por nossa própria mente. Quebrá-las significa negar conceitos dados e viver com a consciência de que verdades existem segundo a mudança.

7 comentários:

Unknown disse...

mim gostar de blog sua

Luiz Felipe disse...

Fala André,

Bom, como não poderia deixar de ser, duas coisas:

1 Bela frase: "Nós somos eternos. Se não sentimos quando nascemos nem quando morremos, não temos fim" e boa divagação.

2- Estou me esforçando para conseguir a "liberdade", a plenitude interna. É difícil, muito difícil. E se vc descobrir escreva nesse blog como chegou lá.

Abraço.

Anônimo disse...

Texto interessante, frases bonitas, gostei da idéia.

*caindo de paraquedas via amigo que me indicou*

Anônimo disse...

Vitão (amigo do Miltão) : The answer my friend, is blowing in the wind ....
Gostei muito, aparecerei por aqui também.

Anônimo disse...

Olá Vitão...
No fundo a gente tem sempre que buscar respostas no Bob Dylan...o poeta errante
abraços

Anônimo disse...

Caro André,

Em primeiro lugar, parabéns pelos aspectos "arquitetônicos" do deu blog. A beleza está justamente na simplicidade e na perfeita escolha de cores e fontes, de maneira a nos inspirar a ler sem nos fatigar, no mais puro espírito flâneur...
Nessa primeira "flanada" você estava muito inspirado. Concordo que o primeiro passo em direção à plenitude seja nos libertarmos das amarras que nos impuseram. Nascido em uma família católica, "penei" muito indo obrigado às missas. Que sentito tem para uma criança um sermão que nem os aldultos consegume entender? Costumo dizer que sei "de cor" todas as figuras do teto da igreja matriz de São Bernardo. Acho que é por isso que as igrejas têm pinturas belíssimas: distrair as pobres criancinhas... Voltando à libertação: demorou muito para que eu conseguisse esquecer a noção de pecado, para perceber que tudo não pzssava de uma estratégia de dominação dessa entidade buscando perpetuar-se. Mas muita coisa nessa religião não tem lógica alguma, principalmente o fato de que eles querem que façamos coisas que eles não fazem. Veja o exemplo do Papa; vive muito bem, cercado de riquezas emquanto nos taxa de pecadores por não dividirmos o que temos. Ele deveria dar o exemplo, dividindo os bens da igreja com os necessitados! Agradeço por ter tido a oportunidade de estudar e conhecer muitos mestres, muitos filósifos e muitos cientistas, que me ajudaram a entender um pouco melhor as coisas. Por isso, nunca deixe de buscar o conhecimento, mantendo sempre vivo seu espírito crítico e dando chance a todos os lados se pronunciarem. Um grande abraço!

Anônimo disse...

Interessante observar o sentido da palavra religião. Vem de "religare", ou seja, religar o seu "eu" em nível físico com o seu "eu" superior, fazendo com que você atinja a plenitude e encontre a iluminação. O que as igrejas fazem eh justamente o contrário, é prender, amarrar, limitar. E para isso entram de cabeça no mundo material: essas instituições sao, na maioria das vezes, regidas por pessoas gananciosas, sem senso de comunidade, que bajulam a riqueza material e parecem não ter vergonha de serem hipócritas. Lamentável.

Vlw pelo comentário Yatyr, estava esperando sua visita por aqui.
E obrigado pelos elogios

Abração