sexta-feira, 25 de abril de 2008

O Alquimista Jorge Ben e sua Tábua de Esmeralda


A carreira de Jorge Ben é marcada por sons dançantes, ritmos diversificados e levadas de violão/guitarra muito características.
Em "A Tábua de Esmeralda", de 1974, observamos um Jorge Ben que vai muito além de "Taj Mahal", "Fio Maravilha" e "Mas que Nada".

Algo de transcendente parece estar em nossa presença quando escutamos este disco.


Talvez pelo fato de Ben inspirar muitas de suas letras em ensinamentos alquímicos (Interessante observar aqui que Alquimia vai muito além de se tentar fazer ouro a partir de outras substâncias, trata-se de uma filosofia que visa entender o andamento do universo e muito mais).
Ou talvez pelo fato de se estar ouvindo um tipo de composição totalmente original, espontânea e diferente de tudo que já se tenha encontrado no universo da MPB.

As levadas de violão de Ben e sua voz marcante, as linhas de Baixo, a Percussão com influências de samba soul e música africana e os eventuais arranjos de orquestra dão ao álbum um tom de magnanimidade, nos apresentando uma atmosfera que mescla explosividade, intelectualidade e calmaria em uma só tacada. Genial!!!
Destaque para as faixas "Errare Humanum Est", "Hermes Tri" e "Brother", com suas letras maravilhosas tratando de princípios existenciais e com uma força musical que aproxima-se do estilo Soul, e para a canção "Zumbi", com seu arranjo de orquestra fabuloso.

O disco incita em nós uma sensação de haver algo superior e nos deixa curiosos para pesquisar os princípios da filosofia alquimista. Um excelente começo para quem quer conhecer mais de MPB, Jorge Ben e filosofias de vida.

6 comentários:

Unknown disse...

iii, acho q vc vai ter gravar um pra mim hein...fez muita propaganda

Anônimo disse...

Verei oq posso fazer

Unknown disse...

Desculpe a intromissão , mas ....segue o link .

http://www.mediafire.com/?9hykwniykzn

Beijão !

Anônimo disse...

Vlw pela dica flá!!!
bjão

José Parilla disse...

jorge ben é subversivo andrezão, esse álbum mostra grande parte de sua ireverência musical. Ele é o unico músico a passar pela Bossa, Tropicália e Jovem Guarda e não ficar restrito a nenhuma dessas definições. Sua levada é desconsertante,inatingível.....

Da-lhe Jorge.

abraço

Anônimo disse...

Vlw por aparecer Diegão!!!

vc frisou os aspectos do jroge ben q nao consegui colocar no meu texto...brigadao pela contribuição cara

abraçossss