terça-feira, 15 de abril de 2008

King Crimson na Corte do Rock Progressivo

Art Rock, Riffs pesados, Sons apocalípticos, Sensibilidade musical, Tempos incomuns...

Pode-se dizer que o King Crimson representa uma verdadeira vanguarda musical no mundo do Rock Progressivo.

As diversas formações não fizeram o grupo perder sua marca característica: a originalidade. De disco em disco observamos como as sonoridades se tornaram diferentes, cada uma peculiar de sua maneira. Sem contar a constante mais preciosa do grupo, que observamos em todos os discos: o genial guitarrista Robert Fripp.


"In The Court Of The Crimson King" foi o disco que me introduziu no universo da banda, e desde então, apesar de gostar muito dos outros trabalhos do Crimson, esse se tornou o meu álbum favorito deles e um dos meus favoritos na história do Rock. Por sorte, encontrei o disco em um sebo outro dia e hoje é uma das preciosidades da minha modesta coleção de vinis. Muito da sua mística está no Art Work sensacional da capa e do encarte, no qual fico "viajando" toda vez que coloco-o na agulha para tocar.

Que som soberbo!!!

O grupo contava na época com Greg Lake no Baixo e nos Vocais, Michael Giles na Bateria, Ian McDonald no Saxofone, Flauta e Mellotron, Robert Fripp na Guitarra e Violão e Peter Sinfield como letrista.

A Obra começa com "21st Century Schizoid Man". Um som incendiário marca a "cozinha" da banda(Giles e Lake), o virtuosismo de Fripp transcende os limites do progressivo da época e McDonald impressiona no saxofone.

"I Talk To The Wind" representa uma belíssima composição, com uma levada bem mais tranquila e com McDonald mostrando todo seu talento na flauta transversal. A letra é o ponto alto da música.

"Epitaph" e "Moonchild" demonstram uma vibração mais experimental da banda, especialmente a segunda, na qual uma mescla de pratos e acordes de guitarra dão o tom de uma atmosfera totalmente inovadora no mundo do Rock.

O ponto alto do lado B é a faixa "The Court of The Crimson King". Rock Progressivo de primeiro nível: solo de flauta, teclados que dão o tom do refrão, letra poética, Fripp e uma influência de música medieval no violão, Giles e Lake dando a sensibilidade na levada da música. Genial!!! Fico arrepiado toda vez que escuto.

A carreira inteira do Crimson caracteriza-se por brilhantismo musical, virtuosismo e idéias inovadoras. Creio que todos que tiverem vontade de conhecer novas concepções musicais vão ter uma bela experiência com os álbuns da banda e especialmente com esse citado acima.

André Flâneur

3 comentários:

Anônimo disse...

O SEU PAI PRECISA FAZER O BLOG DELE TAMBÉM.
ABÇ

Anônimo disse...

O Milton Bonani, é de uma tradicional família que desenvolveu a indústria automobilística no nosso país e ele deveria seguir os passos do seu filho, ajudando a todos apaixonados por automóveis, tendo o seu blog próprio.
abraço
Danilo

Anônimo disse...

Concordo