Há muito que fazer
para tecer
o poder,
o querer,
o mover.
Digamos então:
"Adeus poeira!".
Molhada em lágrimas ela será desfeita.
Observa, capataz.
Teu monopólio aos poucos
se desfaz.
Sigamos em frente!
O futuro aguarda
o calor de nosso abraço.
Nossa comoção
é uma arma
para a marcha!
A grandeza dos segundos,
de tomar o controle,
inibirá os soturnos.
Da necessidade
virá firmeza para nossas canções,
para nossas visões.
Na totalidade
da síntese
domamos o que devemos: Beleza!
Necessitamos
trens de
precisão.
E os trilhos
percorridos pela Razão
materializam a civilização.
Assim seja!
Em dança
encontram-se propósitos.
Temos nas mãos
a obra
da alma: Conquista!
Seja por vozes,
imagens,
postes.
A miséria,
essa já
se despede.
Estradas batidas?
Jamais!
Essas já ficaram para trás...
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2 comentários:
bela crítica ao elogio da razão pura kantiana - na era das bombas de informação midiáticas, não há tempo para esperar, não há tempo...
não há tempo de ver os amigos, mais?
hasuhsauhsahus
saudades³
*;
É isso aí André!
Um cara uma vez escreveu e cantou:
"Vem vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer!"
É um dos versos que mais me tocaram na vida, eu que vivi os tempos da ditadura.
Pena que este cara se transfigurou completamente...
Não perca esta força!
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