segunda-feira, 30 de março de 2009

Mãos à obra

Há muito que fazer
para tecer
o poder,
o querer,
o mover.

Digamos então:
"Adeus poeira!".
Molhada em lágrimas ela será desfeita.

Observa, capataz.
Teu monopólio aos poucos
se desfaz.

Sigamos em frente!
O futuro aguarda
o calor de nosso abraço.

Nossa comoção
é uma arma
para a marcha!

A grandeza dos segundos,
de tomar o controle,
inibirá os soturnos.

Da necessidade
virá firmeza para nossas canções,
para nossas visões.

Na totalidade
da síntese
domamos o que devemos: Beleza!

Necessitamos
trens de
precisão.

E os trilhos
percorridos pela Razão
materializam a civilização.

Assim seja!
Em dança
encontram-se propósitos.

Temos nas mãos
a obra
da alma: Conquista!

Seja por vozes,
imagens,
postes.

A miséria,
essa já
se despede.

Estradas batidas?
Jamais!
Essas já ficaram para trás...

2 comentários:

bia de barros disse...

bela crítica ao elogio da razão pura kantiana - na era das bombas de informação midiáticas, não há tempo para esperar, não há tempo...

não há tempo de ver os amigos, mais?
hasuhsauhsahus
saudades³

*;

Speed disse...

É isso aí André!

Um cara uma vez escreveu e cantou:

"Vem vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer!"

É um dos versos que mais me tocaram na vida, eu que vivi os tempos da ditadura.

Pena que este cara se transfigurou completamente...

Não perca esta força!