quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Veracidade

Um mergulho profundo na consciência
o despertou de pesadelos terríveis:
encontrara a veracidade proporcionada pela experiência.

-Fuja! Fuja! - gritava o servo acorrentado
-Tua libertação encontra-se nos atos que não observas.
A beleza e plasticidade de teus devaneios foram massacradas pela efemeridade e pragmatismo dos homens engravatados.

-Teus olhos não enganam:
És aquele que questiona a banalidade e a sobriedade da existência patética.
Fuja enquanto há tempo!
Tua consciência ainda clama pela chama da síntese.

-Tu és o amigo dos sonhos e canta pela simplicidade da grande viagem.
És o companheiro do ar, o elixir do processo.
Encontre-se com os sentidos e não chore pelos absurdos do passado,
apenas sinta-os.

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