E enquanto houver prosa, existiremos. Cantaremos pelo vinho, pelos amores, pelas saudades...pelo sol refletido nas águas e pelos tons quentes de fim de tarde. Dançaremos ao redor das fogueiras de sensações. Abraçaremos o vento que revigora a alma. Beijaremos lábios de arrepios e encontros. Escutaremos os estalos da música que roda em nossas mentes. Enxergaremos redemoinhos que percorrem o corpo. Dormiremos em macios recantos de torpor.
As notas vibram e o universo gira com suas cores, sons, cheiros, gostos, experiências. E a prosa permanece. Em folhas amareladas e gastas, sonhando e temendo pelo futuro e relembrando o passado de melancolias e felicidades.
Percorre...percorre...E os coros continuam, de pessoas envoltas por problemas e prazeres. E a lua lá está, sempre observando atenta o ritmo de nossos tambores, os sorrisos e os movimentos libertários. Não importa começo ou fim. A expressão lá sempre está, não morre. Caminha sobre gramados, terra, cimento, areia, barro. Carregando consigo o respirar, e os suspiros de satisfação.
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