Há muito que fazer
para tecer
o poder,
o querer,
o mover.
Digamos então:
"Adeus poeira!".
Molhada em lágrimas ela será desfeita.
Observa, capataz.
Teu monopólio aos poucos
se desfaz.
Sigamos em frente!
O futuro aguarda
o calor de nosso abraço.
Nossa comoção
é uma arma
para a marcha!
A grandeza dos segundos,
de tomar o controle,
inibirá os soturnos.
Da necessidade
virá firmeza para nossas canções,
para nossas visões.
Na totalidade
da síntese
domamos o que devemos: Beleza!
Necessitamos
trens de
precisão.
E os trilhos
percorridos pela Razão
materializam a civilização.
Assim seja!
Em dança
encontram-se propósitos.
Temos nas mãos
a obra
da alma: Conquista!
Seja por vozes,
imagens,
postes.
A miséria,
essa já
se despede.
Estradas batidas?
Jamais!
Essas já ficaram para trás...
segunda-feira, 30 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
Diálogo com o eterno
Brancas danças
pelas
noites brandas.
Ventos lambuzados de ar.
pu-
ro.
ro-
uco.
Abraços na eternidade:
sóis; mares; nuvens.
Camadas da verdade.
Prateado
no céu.
Uma esfera
atrativa.
Que sejam abençoados
os doces arrepios calados
dos calores amados.
pelas
noites brandas.
Ventos lambuzados de ar.
pu-
ro.
ro-
uco.
Abraços na eternidade:
sóis; mares; nuvens.
Camadas da verdade.
Prateado
no céu.
Uma esfera
atrativa.
Que sejam abençoados
os doces arrepios calados
dos calores amados.
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